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domingo, 15 de janeiro de 2012

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Um conto chinês - De Sebastián Borensztein
Um conto chinês - De Sebastián Borensztein. 2011 (Paris).
Com Ricardo Darín, Ignacio Huang. Diretor de sete filmes, mas ainda desconhecido no Brasil, o cineasta argentino Borensztein, também roteirista, compõe uma narrativa de intrigante simplicidade que, com razão, conquistou o público no Brasil e na Argentina. O famoso Ricardo Darín interpreta Roberto, comerciante amargo que foge da rotina ao ajudar um imigrante chinês. Sem uma língua em comum, a comunicação é difícil, mas a emoção supera a razão nesta comédia em que bons sentimentos não resultam em pieguice.
Meia-noite em paris
Meia-noite em paris
De Woody Allen. 2011 (Paris). Com Owen Wilson, Rachel McAdams. Woody Allen acertou em cheio na criatividade desse roteiro e o filme tornou-se um de seus maiores sucessos de bilheteria recentes, inclusive no Brasil. Soma-se o encanto de Paris à sagacidade de uma história baseada numa viagem no tempo, na qual um roteirista obcecado por tornar-se escritor descobre uma porta mágica em um automóvel que o leva de encontro à Paris dos loucos anos 20 para conviver com autores como os norte-americanos Ernest Hemingway e Gertrude Stein.
Potiche - Esposa Troféu
Potiche - Esposa Troféu
De François Ozon. 2010 (Imovision). Com Catherine Deneuve, Gérard Depardieu. Utilizando cenários e figurinos multicoloridos, esta comédia sustenta sua ironia num clima rocambolesco. A estrela francesa Catherine Deneuve interpreta a protagonista Suzanne, esposa fútil e submissa de um industrial que administra a fábrica que ela herdou do pai. Uma greve e uma crise cardíaca do marido a colocam no comando da empresa, onde ela revela talentos insuspeitos e reativa a chama de um antigo caso com um líder sindical (Gérard Depardieu).
Violência e Paixão
Violência e Paixão
De Luchino Visconti. 1974 (Imovision). Com Burt Lancaster, Silvana Mangano.Em seu penúltimo filme, o diretor italiano realiza um drama impregnado de seus temas mais caros, como o choque entre a tradicional cultura aristocrática e a postura arrivista dos novos-ricos. Representando a primeira, está o Professor, que, por problemas financeiros, aluga o apartamento acima do seu à senhora Brumonti. Instável e grosseira, a milionária ali instala seu amante, iniciando uma guerra entre quatro paredes que sintetiza as divisões da própria Itália.
Poderosa Afrodite
Poderosa Afrodite
De Woody Allen. 1995 (Flashstar). Com Mira Sorvino, Woody Allen. A atriz norte-americana Mira Sorvino ganhou um merecido Oscar de melhor atriz coadjuvante por sua interpretação da prostituta Linda Ash, mudando completamente sua voz. O roteiro - que rendeu uma indicação ao Oscar também a Allen - mistura com precisão comentários irônicos sobre a adoção (Linda Ash é a mãe natural de um garoto, adotado por Allen e Helena) e o bom-mocismo, contando com um criativo uso de um coro grego, liderado pelo norte-americano F. Murray Abraham.
O retorno de Tamara
O retorno de Tamara
De Stephen Frears. 2010 (Sony). Com Gemma Arterton, Luke Evans. A comédia do veterano diretor inglês Stephen Frears mostra agilidade ao adaptar a graphic novel homônima de Posy Simmonds. Pouca coisa acontece na bucólica cidade de Ewedown, exceto o vai e vem dos candidatos a escritor de uma escola, dirigida por um autor policial, Nicholas (Roger Allam). A volta de uma antiga moradora, Tamara Drewe (Gemma Arterton), antigamente o patinho feio, agora uma bela e bem-sucedida jornalista, espalha um rastro de paixões.
Trem da vida
Trem da vida
De Radu Mihaileanu. 1998 (Versátil). Com Lionel Abelanski, Clément Harari. Vencedor de vários prêmios, como o do público em Sundance de 1999, o filme do cineasta romeno consegue injetar humor em situações dramáticas sobre um grupo de judeus de uma aldeia na Europa Central. Para fugir ao cerco nazista, alguns se disfarçam com uniformes alemães, montando a farsa de que estão levando prisioneiros deportados num trem, que na verdade ruma para a fronteira soviética. Armam-se disputas acirradas em torno de questões políticas e religiosas.
Julieta dos espíritos
Julieta dos espíritos
De Federico Fellini. 1965 (Versátil). Com Giulietta Masina, Sandra Milo. O relançamento do filme permite uma reavaliação desse que foi um dos trabalhos menos bem acolhidos do diretor italiano, consagrado por títulos como A Doce Vida (1960) e Amarcord (1973). Um ponto alto está na interpretação da também italiana Giulietta Masina, mulher de Fellini, como uma dona de casa que enfrenta um casamento em pedaços. O enredo pode ser visto como um contraponto feminino à crise masculina retratada em Oito e Meio (1963), outro grande trabalho do diretor.
Barton Fink - Delírio de Hollywood
Barton Fink - Delírio de Hollywood
De Joel e Ethan Coen. 1991 (Flashstar). Com John Turturro, John Goodman. Triplamente vencedor no Festival de Cannes - levando a Palma de Ouro e os prêmios de melhor direção e ator (John Turturro) -, o filme consagrou os irmãos Coen. Ambientada nos anos 30, a história revela os dilemas de um escritor esquerdista, que é contratado para fazer o roteiro de um filme de luta. Ele se hospeda num hotel que remete ao cenário de O Iluminado (1980) e mergulha, cada vez mais, numa atmosfera surreal.
Contos da era dourada
Contos da era dourada
De Razvan Marculescu, Constantin Popescu, Hanno Höfer, Cristian Mungiu, Ioana Uricaru. 2009 (Imovision). Com Diana Cavallioti, Radu Iacoban. Diretores da nova geração da Romênia dissecam aspectos absurdos do extinto regime comunista desse país. O melhor episódio mostra o esforço imposto por funcionários governistas a uma dupla de fotógrafos para inserir um chapéu na cabeça do ditador Nicolae Ceausescu numa foto em que aparece ao lado do presidente francês, Valéry Giscard d’Estaing - para que não pareça mais baixo do que o visitante.
Amor e outras drogas -De Edward Zwick. 2010 (Fox). Química perfeita dos norte-americanos Anne Hathaway e Jake Gyllenhaal em um romance com detalhes desagradáveis.

Desconstruindo Harry - De Woody Allen. 1997 (Flashstar) Neste que é um dos melhores filmes do diretor, as coincidências entre vida e obra de um escritor com bloqueio criativo.

Uma Doce Mentira -De Pierre Salvadori. 2010 (Vinny). A francesa Audrey Tautou (O Código Da Vinci, 2006) exerce seu talento natural para a comédia nesta história com um toque romântico.

Os Visitantes - Comédia De Elia Kazan. 1972 (Lume). Fantasmas de guerra abalam o cotidiano de uma pequena família, neste penúltimo filme da carreira do premiado diretor greco-americano.

Um lugar qualquer -De Sofia Coppola. 2010 (Universal). Retratando com um intimismo minimalista a crise de um ator e pai (Stephen Dorff), a diretora venceu o Leão de Ouro em Veneza.

Reflexões de um liquidificador - De André Klotzel. 2010 (Europa). Ana Lúcia Torre dá um banho de interpretação na comédia de humor negro, em que um liquidificador ganha a voz de Selton Mello.

Você vai conhecer o homem dos seus sonhos -De Woody Allen. 2010 (Paris). O cineasta norte-americano revisita temas como a ironia e o misticismo neste filme ambientado em Londres.

A Festa Nunca Termina -De Michael Winterbottom. 2002 (Fox). A cena punk de Manchester é o cenário desta comédia que recupera o clima de um show dos Sex Pistols.

Poucas e boas -De Woody Allen. 1999 (Flashstar). Ótima oportunidade de relembrar lados pouco vistos de Sean Penn, num filme frequentemente subavaliado do premiado diretor.

Minhas mães e meu pai -De Lisa Cholodenko. 2010 (Swen). O roteiro dessa comédia voa alto e aproveita ao máximo a performance da norte-americana Annette Bening, indicada ao Oscar.

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